terça-feira, 30 de agosto de 2016

SES faz recomendação terapêutica alternativa para sífilis congênita

Devido à falta do principal medicamento para o tratamento da sífilis congênita, a Penicilina G cristalina, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), juntamente com representantes das Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), sugere, por meio de nota técnica conjunta, uma proposta de tratamento para situações de desabastecimento de Penicilina G cristalina.

O comunicado, publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 20 de julho, recomenda que, apenas na falta total de penicilina cristalina e procaína, deve ser receitada a ceftriaxona, pois não há eficácia comprovada de seu uso no tratamento de sífilis congênita, e que ela só está sendo indicada por não haver outra opção terapêutica.

Assim que o abastecimento da Penicilina G cristalina estiver normalizado, diz a nota, deve ser utilizado o protocolo convencional para tratamento dos casos de sífilis congênita, encontrado no Guia de bolso para manejo da sífilis em gestantes e sífilis congênita.

Fonte: CREMESP