Apresentadora morreu no fim de setembro após ter uma parada cardíaca durante exames de rotina
RIO - A equipe da Yorkville Endoscopy, clínica de Manhattan que atendeu Joan Rivers em agosto, não percebeu que os sinais vitais da apresentadora estavam se deteriorando por pelo menos 15 minutos antes de ela ter a parada cardíaca que a levou à morte, dias depois.
Divulgado nesta segunda-feira, um relatório federal apontou que a pressão arterial e a pulsação de Joan caíram vertiginosamente enquanto ela estava na mesa de operação, no último dia 28 de agosto, entre 9h12m e 9h26m. No entanto, o processo de reanimação cardiorrespiratória só começou após 9h28m.
"Os médicos responsáveis pelo atendimento da paciente falharam em identificar a falência dos sinais vitais e em fornecer intervenção oportuna durante o processo", disse o relatório emitido pelos investigadores.
A investigação descobriu ainda que o anestesista da clínica Yorkville Endoscopy alterou o registro médico de Joan dizendo que ela teria recebido 120 miligramas de Propofol, um anestésico com uma pequena janela entre a sedação e a parada respiratória. O anestesista, que não foi identificado, disse que o registro inicial de 300 miligramas foi um erro após ter clicado duas vezes no sistema de registro automatizado da clínica.
Os investigadores também relataram que o Dr. Lawrence Cohen, o médico diretor da clínica, usou o celular para tirar fotos da apresentadora e Gwen Korovin, sua otorrinolaringologista, enquanto Joan estava deitada na mesa de operação, inconsciente pelo efeito da anestesia. Dr. Cohen teria dito aos outros funcionários presentes que Joan poderia querer ver as fotos na sala de recuperação.
Fonte: O Globo (Read more: http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/relatorio-aponta-serie-de-erros-no-procedimento-que-levou-joan-rivers-morte-14528440#ixzz3InC5JO00)