Falta de especialistas atingem principalmente as áreas de ortopedia, neurocirurgia e oftalmologia.
A falta de um atendimento especializado faz com que muitos pacientes procurem a Justiça para resolver o problema em Mato Grosso do Sul. Reportagem mostrou que as principais reclamações que chegam à Defensoria Pública são por falta de especialistas nas áreas de ortopedia, neurocirurgia e oftalmologia.
Sobre a falta de médicos, o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande, Jamal Salém, explicou, em entrevista ao Bom Dia MS, o que está sendo feito para atrair mais profissionais para o sistema público. O superintendente de Saúde de Campo Grande, Virgílio Gonçalves de Souza Júnior, detalhou as medidas.
Seja para consulta, cirurgia e até mesmo para remédios para doença. Na Defensoria Pública em Campo Grande, são cinco defensores na área da saúde. Cada um atende, em média, seis novos casos por dia.
Para dar entrada ao processo judicial, o paciente ou um responsável precisa levar os documentos pessoais e uma prescrição médica indicando a necessidade do tratamento. A decisão do juiz é rápida e sai em até uma semana, de acordo com a defensora pública Regina Célia Rodrigues Magro.
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), em Mato Grosso do Sul são 4.761 médicos registrados, 2.709 só em Campo Grande. Em todo o estado, são 3.882 especialistas em alguma área da saúde. Hansenologia, neurologia pediátrica, cancerologia pediátrica, geriatria, angiologia e cirurgia vascular são as especialidades com menores números de profissionais.
Fonte: G1