Os cursos não reconhecidos como área de atuação da medicina, porém autorizados pelo Ministério da Educação (MEC), são alvos de preocupação da Câmara Técnica de Dermatologia do Cremesp. O grupo de trabalho pretende levar o assunto às sociedades paulista e brasileira da especialidade, entre outras entidades, no sentido de fazer gestões para que o MEC não os autorize.
Denominados de especialização em “medicina anti-envelhecimento”, “medicina estética” e de “carboxiterapia”, entre outros, esses cursos não estão dentro das áreas de atuação da dermatologia reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). A câmara está preparando um levantamento dos cursos no Estado de São Paulo que não cumprem essas especificações.
Reativada recentemente, a Câmara de Dermatologia, realizou, na terça-feira (7/06), a sua segunda reunião deste ano. Além de emitir parecer técnico a consultas, sindicâncias e processos do Cremesp, ela tem como atribuição a discussão de problemas relacionados à especialidade, para propor ações, em conjunto com as sociedades e entidades, para melhorar a formação dos médicos e a publicidade na área. O grupo de trabalho é composto pelos conselheiros Lavínio Nilton Camarim (coordenador) e José Yoshikazu Tariki, além dos médicos Jayme Oliveira Filho, Francisco Le Voci, Dilhermando Augusto Calil, Ana Paula Gomes Meski, Flavia Alvim Sant Anna Ador, Bogdana Victoria Kadunc, Edileia Bagatin, Leontina da Conceição Margarido, Mauro Yoshiaki Enokihara e Silmara da Costa Pereira.
Fonte: CREMESP