O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Ávila, manifestou nesta quarta-feira (23) apoio à reivindicação do Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares de Goiás (Copaccardio) de que o pagamento das cirurgias cardíacas realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Goiânia seja feito de acordo com o que estabelece a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) da Associação Médica Brasileira (AMB).
A diretoria da cooperativa e d’Ávila encontraram-se na sede do Conselho, em Brasília. Os representantes da Copaccardio informaram ao presidente do CFM que, em média, 110 pacientes estão sendo prejudicados todos os meses em razão do descredenciamento dos médicos da rede de atendimento do SUS em Goiânia. “Defendemos que a população seja assistida plenamente, com qualidade. É necessário que os gestores encontrem uma solução para o impasse”, afirmou d’Ávila.
Em fevereiro, 95% dos médicos da Cooperativa se descredenciaram da rede do SUS no município goiano, em protesto contra os baixos honorários. A decisão pelo descredenciamento foi comunicada com antecedência a hospitais, gestores de saúde e Ministério Público. “Queremos a valorização dos médicos do SUS, para podermos voltar a assistir a população como vínhamos fazendo”, afirmou Artur Henrique de Souza, um dos diretores da Copaccardio.
Fonte: CFM