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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Jackson morreu com anestésico suficiente para cirurgia, diz toxicólogo

Dan Anderson depôs nesta segunda (6) em júri sobre a morte do cantor.
Michael tinha alta dose de propofol no organismo: 'Anormal fora de clínica'


Michael Jackson tinha propofol em seu organismo em quantidade semelhante à de alguém que é submetido a uma grande cirurgia, disse nesta segunda-feira (6) o toxicologista que o examinou após sua morte em 2009, em um processo civil em Los Angeles apresentado por sua família contra uma empresa promotora de eventos.

O toxicólogo Dan Anderson, do departamento de medicina legal de Los Angeles, prestou depoimento nesta segunda, no início da segunda semana do processo de Katherine Jackson, mãe de 82 anos do "rei do pop", contra a AEG Live, que organizava as apresentações para as quais Michael Jackson ensaiava no momento de sua morte.

O médico de Michael, Conrad Muray, cumpre uma pena de quatro anos de prisão depois de ter sido condenado em 2011 por homicídio culposo, por ter administrado uma dose excessiva de propofol para aliviar a insônia crônica do artista.

Anderson encontrou no sangue do cantor 3,2 microgramas por mililitro do poderoso anestésico propofol, além de efedrina, lidocaína e os ansiolíticos lorazepam, midazolam e diazepam.

"É um nível compatível com uma anestesia para uma cirurgia maior", ressaltou o toxicologista.

Após mostrar ao júri as fotos dos frascos de propofol que o cantor tinha em sua casa, Anderson afirmou: "É muito anormal que (o propofol) seja usado fora do ambiente de uma clínica. Isto elevou o sinal de alerta, pelo menos para mim. É algo muito problemático".

O júri viu também a lista de medicamentos receitados ao cantor, a maioria deles prescritos por Murray: os ansiolíticos midazolam, diazepam, clonazepam e lorazepam, os anestésicos propofol, lidocaína e hidrocodona e o antidepressivo trazodone, além de Benoquin para a pele e Flomax para a próstata.

O advogado Michael Koskoff, que trabalha para a família Jackson, destacou a ausência de álcool, barbitúricos e demerol no organismo da estrela no momento de sua morte.

Também repassou uma lista de drogas ausentes no corpo, como cocaína, maconha, anfetamina, metanfetamina, codeína e morfina.

Os advogados dos Jackson tentam provar que a AEG Live, que supostamente contratou Murray, queria a todo custo manter ativo um Michael Jackson adoentado para que seguisse seu calendário de shows, algo que tornaria a empresa responsável por seu falecimento no dia 25 de junho de 2009.

A defesa da AEG Live, tentará provar que a decisão de contratar Murray foi responsabilidade de Jackson, que teria causado sua própria morte com suas iniciativas.

Fonte: Globo.com