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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Pombo invade quarto de hospital e pousa em cima do soro de paciente

Irmã da paciente registrou uma imagem e denunciou descaso do hospital.
Hospital Ana Costa afirma que pombo foi retirado e que caso é inédito.


Um pombo entrou no Hospital Ana Costa, em Santos, no litoral de São Paulo, e voou vários metros até entrar em um quarto onde estavam duas pacientes. O animal voou sobre elas e pousou em cima de uma das bolsas de soro. A situação revoltou Mayara Shimizu, irmã de uma das pacientes que estava internada no hospital para tratar de uma cólica renal.

Segundo Mayara, a situação ocorreu durante o fim de semana na área de repouso do hospital. A irmã conta que Vanessa Espinosa estava tomando a segunda bolsa de soro quando o pombo apareceu andando pelo quarto. "Os enfermeiros começaram a se agitar e não sabiam como tirar o animal do local. Quando começaram a perseguir o pombo, ele voou e ficou em cima do soro da minha irmã. Eles tentaram abrir uma janela, mas tinha grade. Aí pegaram um lençol, mas a ave voou para o banheiro. A médica chegou e pediu para a minha irmã sacudir o soro para o pombo voar. Depois de algum tempo ela saiu da sala", explica.

Mayara explica que ficou extremamente desconfortável com a situação, já que sua mãe não enxerga de um dos olhos por causa de uma doença transmitida pelos pombos. "Eu tenho medo de pombos. Minha irmã ficou preocupada porque a pomba poderia fazer alguma necessidade em cima dela. Eu não quero nada do Hospital além de um serviço de qualidade. Quero pessoas treinadas para fazer o que devem fazer", reclama a estudante universitária.

Vanessa, que aparece na imagem deitada na cama, afirma que o pombo chegou a voar em cima dela e de uma outra paciente que estava no local. "Quando gritaram para eu balançar o soro, o pombo voou e ficou passando por cima da gente. O estranho é como o pombo chegou lá. As janelas estavam com grade e fechadas. Então ela deve ter entrado pela porta. Mas como ninguém reparou em um pombo entrando no hospital?", questiona.

A estudante de tecnologia da informação explica que, quando viu o animal, ficou com bastante medo por causa de uma possível transmissão de doença. "Não acreditava no que via. Quando ela começou a voar eu cobri meu rosto, com medo que ela voasse para cima de mim. Eles expulsaram o pombo e ficaram comentando entre eles. Em nenhum momento falaram comigo. Pretendo entrar em contato com a direção. Essa não é a primeira vez que faço uma reclamação. Outro dia encontraram um formigueiro na sala de medicação", reclama.
Em nota, o Hospital Ana Costa informa que o pombo entrou no pronto-socorro pela porta principal, que permanece aberta 24 horas por dia. Imediatamente depois de identificada a sua presença, os profissionais do Hospital se mobilizaram para capturá-la e retirar o animal do ambiente. O Hospital afirma que o incidente ocorreu durante alguns minutos, entre a entrada e a remoção da pomba. O Ana Costa ressalta que esse é um caso fortuito e inédito no hospital, que possui toda a certificação referente a controle de pragas, conforme as normas da ANVISA.

Fonte: Globo.com