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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Polícia conclui relatório sobre prescrições feitas por médica no PR

Foram analisados 346 prescrições entre janeiro de 2006 e fevereiro de 2013.
Médica e outras sete pessoas são acusadas de antecipar mortes em UTI.


A Polícia Científica do Paraná concluiu o relatório preliminar de prescrições médicas de 346 pacientes feitas pela médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral do Hospital Evangélico, em Curitiba. Destes, 317 pacientes morreram no mesmo dia em que receberam medicamentos prescritos por Virgínia. Agora o Ministério Público do Paraná (MP-PR) vai investigar todos os casos.

Os prontuários foram analisados entre janeiro de 2006 e fevereiro deste ano. Segundo o MP, todos os prontuários indicavam que os pacientes tinham tomado o coquetel com os medicamentos Pavulon e Diprivan.

O advogado de defesa da médica, Elias Mattar Assad, disse que o relatório não prova nada e que as acusações são infundadas.

Outras sete pessoas são acusadas pelo MP de envolvimento no caso. Virgínia ficou um mês detida e agora responde ao processo em liberdade, contudo, deve se apresentar mensalmente à Justiça. O MP entrou com um recurso solicitando que a médica seja novamente presa. Ela responde por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.

Na segunda-feira (1º), Virgínia esteve no 2º Tribunal do Júri para a primeira audiência do caso. Ela e os demais acusados no processo foram convocados para uma audiência com uma equipe técnica do judiciário. Nesta audiência, não são analisados aspectos do processo. Os técnicos questionam os acusados sobre assuntos particulares com o objetivo de traçar o perfil de cada um. Na saída do fórum, Virgínia afirmou estar confiante na justiça.

Fonte: Globo.com