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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mulher passa mal em frente a AME, demora a ser atendida e morre em SP

Mulher passou mal em Taboão da Serra, nesta quarta-feira (3).
Secretaria de Saúde e polícia vão investigar conduta de equipe médica.


Uma mulher de 56 anos morreu após passar mal em frente ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Segundo a família e testemunhas, ela demorou para ser atendida. A Secretaria Estadual de Saúde informou que vai investigar o caso.

Imagens da câmera de segurança de um prédio próximo à AME mostram o momento em que Célia Gamarrano passava com o marido, na quarta-feira (3). Alguns metros à frente - onde a câmera não capta - ela se sente mal. Quem passava pelo local conta que pediram socorro no ambulatório, mas ninguém ajudou.

“Não vieram em momento nenhum, não prestaram socorro, não tentaram ajudar levando ela para dentro. Não perguntaram o que estava acontecendo”, afirmou a cabeleireira Aline Viera da Silva.

Quem tentava ajudar Célia foi à AME pedir uma caderia para a mulher se sentar. “Eles alegaram que era patrimônio público. Eles disseram que não poderiam socorrer, que eles não podiam fazer nada”, afirmou a autônoma Gismary Furuguem.

As pessoas que tentavam socorrê-la pararam o trânsito para que o marido de Célia a levasse no colo até o ambulatório médico.

Imagens gravadas por um celular registraram o momento em que os médicos tentaram reanimar a Célia, mas ela não resistiu.

Investigação
A família registrou um boletim de ocorrência e o caso deve ser investigado. A polícia deve apurar se houve omissão de socorro de funcionário e da equipe médica.

A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que as AMEs são unidades ambulatoriais que realizam consultas e exames. Nesse caso, o recomendado é que atendimento tivesse sido prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A secretaria, no entanto, vai investigar o ocorrido. Se constatar omissão, o caso será encaminhado para o Conselho Regional de Medicina.

O corpo de Célia será velado nesta quinta-feira (4), no Cemitério Jardim Vale dos Reis, em Taboão da Serra.

Fonte: Globo.com