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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Câmara Técnica de Saúde já emitiu 75 pareceres sobre procedimentos cirúrgicos

Um total de 75 pareceres já foram fornecidos pela Câmara Técnica de Saúde desde que os trabalhos foram iniciados, em setembro do ano passado. A maioria está relacionada à verificação de procedimentos cirúrgicos, conforme informou a secretária adjunta do órgão, Cláudia Veras. Os documentos emitidos têm o objetivo de subsidiar, tecnicamente, as decisões do Judiciário, nos processos referentes à saúde que envolvem o Município, Estado ou União, de acordo com as recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A Câmara Técnica -órgão instituído a partir de uma parceria entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Governo do Estado -é composta por médicos, farmacêuticos e nutricionistas que, quando solicitados, embasam as decisões dos magistrados do Poder Judiciário da Paraíba nos assuntos relativos ao fornecimento de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, médico-hospitalares e perícias para atestar a incapacidade ou não das pessoas. Visa, ainda, minimizar os problemas causados com a judicialização da saúde, acelerando o julgamento destes feitos.

A secretária-adjunta da Câmara Técnica, Cláudia Veras, informou que o órgão indica se procedimentos requeridos ao Estado, Município ou União podem ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como se medicamentos requeridos pela parte podem ser substituídos. O órgão informa também o grau de urgência e emergência de cada caso.

O juiz da 5ª vara da Fazenda Pública, Algacyr Rodrigues Negromonte, disse que já precisou de pareceres da Câmara e que eles são muito úteis na tomada das decisões. Mas afirmou que o órgão ainda pode ser mais ágil, na emissão dos documentos. "Sei que se trata de um instituto novo que está lidando com uma grande demanda, mas a Justiça precisa dar respostas mais rápidas nos casos urgentes", justificou.

O coordenador estadual da Câmara, juiz Marcos Coelho de Salles, informou que os documentos são emitidos em 48h, para os casos de emergência, e cinco dias, para as urgências. Ele concorda que há um volume crescente de processos necessitando de pareceres. No entanto, ressaltou que a maneira como a Câmara tem sido acionada, nem sempre é a correta.

"Muitos pedidos chegam caracterizados como urgência e emergência, quando se tratam de procedimentos eletivos, em que o paciente não está sob risco de morte ou de sequelas, então entram numa fila de prioridades", explicou.

O magistrado Marcos Salles disse, ainda, que o trabalho da Câmara está sendo construído com base na expansão de parcerias e no diálogo permanente com os juízes. "Além disso, estamos em contato contínuo com as Secretarias de Saúde do Estado e Município, para aperfeiçoarmos os nossos serviços", acrescentou.

Fonte: TJPB